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LITERATURA DE CORDEL

  • Marcela Larocerie
  • 31 de out. de 2016
  • 1 min de leitura

É uma das marcas da cultura popular nordestina, a literatura de cordel é um poema que em forma de folheto, é geralmente pendurado em um cordão para ser vendido em plena feira.

Cordel pendurado em um cordão e preso por pregadores de roupa.

Foram os portugueses que introduziram o cordel no Brasil, e na segunda metade do século XIX os folhetos já possuíam características próprias brasileiras. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, morte de personalidades etc.

A literatura de cordel é escrita em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. Xilogravura ou xilografia, significa gravura em madeira. É a técnica de fazer gravuras em relevo sobre madeira.

Xilogravura de uma banda de Pífanos

Os autores dos cordéis recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, além de fazerem as leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

Violeiros (quem toca a viola – instrumento semelhante a um violão) e recitadores de cordel, em frente a uma barraca de cordéis em plena feira.


 
 
 

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